Vamos começar reavaliando nossas atitudes, que estão sem integração e um tanto falsificadas.
Vivemos em um mundo de ilusões materialistas, demasiadamente visuais, na necessidade de exteriorizar o que dentro anda vazio - o amor, a riqueza, a beleza, a liberdade, a alegria, a própria natureza.
Nessa visão de mundo ocidentalizada em sua pequenice compra-se o glamour social, na vontade (ou na pressão enraizada) de afirmar aos outros o que se tem, o que se faz, sua padronização - ilusão? E ao meio dessa afirmação, mergulho em um espaço chamado 'wedding party' - festa de casamento. O 'sucesso' de um casamento (relacionamento, o ato de compartilhar sua vida com uma outra pessoa - independe do sexo) não pertence ao glamour maior ou menor de uma festa. Afinal, a celebração - de um momento, do companheirismo entre duas pessoas que se amam - é um estado de espírito, move-se internamente e se exterioriza por si só.
Enquanto que dentro desse glamour exagerado não necessariamente avistamos essa celebração (ou uma celebração 'contínua'), onde a beleza e riqueza visual podem existir, porém sabemos que esse é um objeto incolor para sua própria realização, seja lá em que segmento da vida.
E nessa desconecção, ao inves da vida, acabamos por escolher o teatro - onde nós seres humanos somos condicionados, mascarados a viver um papel, o qual muitas vezes nem mesmo nós sabemos representar. Somos enquadrados, robotizados, enjaulados, amedrontados, julgados, pela corrente alheia e própria.
E pra que isso? E por que isso?Se meditarmos veremos que somos os grandes criadores dela por permitirmos essa lixeira externa penetrar com tamanha facilidade. E logo onde - nessa vida que diferencia um momento do outro, onde cada carta do baralho tem uma utilização, e onde no amanhã mora a incerteza, a interrogação por mais lineares nossas mentes forem.
E pra concluir, viva hoje em sua totalidade, sinceridade, respeito a si e ao próximo e amor, pois é nessa solidez de base (e não material e consumista) onde mora a vida.
Saia do salto - seja este feminino ou masculino - e crave seus pés no solo fértil que faz parte dessa existência e sinta a real energia da natureza - a felicidade caminha nela.
Paz no coração! Sorriso na alma! Leveza ao caminhar! Amor!
Na sinceridade,
Ursula Jahara
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