Hoje, 12 de Junho, sublinho na criação de uma data para a comemoração - nem que seja única - de uma união, seja ela entre quem - o dia dos namorados.
Não entendo até que ponto isso é real, isso é legal. Uma criação espontânea ou manipuladora de um sentimento que deve ser exposto não importa o dia ou o momento?
Entender essas datações é como esquecer de que se está vivo e agradecer a vida apenas no dia de comemoração de seu próprio nascimento.
O amor entre duas pessoas não necessita regras, cobranças, e na maioria das vezes, quando essas se encontram presentes em demasia na relação é quando se há um desgaste.
O gostoso é realizar algo pelo outro sem uma data marcada no calendário.
É deixar que o dia após dia se encarregue dessa leveza.
É deixar que o vento sopre sem estipular uma direção.
É o sol que brilha diariamente independente de qualquer vontade.
É o sorriso leve e solto que se libera de um rosto.
É o abraço com carinho, a energia de um toque, a palavra amiga.
É deixar com que a vida lhe guie sem muitas restrições e o observar desses momentos.
Hoje é um dia onde 'muitos' resolvem agir semelhantemente e se relaxam por saberem que de alguma forma ali eles se enquadram.
O verdadeiro Dia dos Namorados está escrito em 365 dias do ano e mesmo assim quando a troca, a compreensão, o respeito, a sinceridade, as risadas, as conversas, o carinho, o abraço, o beijo, aquele olhar, um arrepio, o sabor de quero mais, um silêncio... estão presentes.
Esse, incluindo o dia de hoje, é o tão precioso não-rotulado eternodia dos namorados.
Por Ursula Jahara
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